quinta-feira, 15 de agosto de 2013

PROJETO NAS ONDAS DA LEITURA


 
         O Projeto Nas Ondas da Leitura tem como objetivo mobilizar as escolas e as famílias para estimularem a formação de alunos leitores e escritores. O Projeto é uma proposta pedagógica da Editora IMEPH, construído em parceria com as Secretarias Municipais de Educação, que incluem, professores, gestores, coordenadores pedagógicos, além de pais e discentes. Valoriza os talentos locais e desenvolve a criatividade, fortalecendo a auto-estima e contribuindo para o resgate da nossa identidade.
 
 
         A proposta do projeto foi fazer um reconto da estória da "Mulher da Capa Preta", em diversas escolas do 4º ao 9º ano do ensino fundamental. Dentre centenas de recontos enviados dois foram escolhidos. A Escola Estadual José Vitorino da Rocha, com a aluna Williana Estephane Torres Morais, do 5º ano, e a Escola Estadual Professor Afrânio Lages com a contribuição de todos os alunos do 9º ano A.
 
Escola Estadual José Vitorino da Rocha
5º Ano
Reconto da lenda urbana” A Mulher da Capa Preta.”
 
Nome do(a) aluno(a): Williana Estephane Torres Morais.
Professor(a)-Orientador(a): Amanda Cássia
 
Era uma vez... Numa linda noite de carnaval, um belo homem dançava alegremente, com passos estranhos, quando esbarrou com uma moça muito bonita que se chamava Carolina de Sampaio Marques. Eles se conheceram e conversaram muito, ficaram bem a vontade, dançaram a noite toda. Ele então, lhe olhou e disse:
- Eu nunca ví uma moça tão linda!
Enquanto ela falava, não deixava de olhar para ela. Olhava cada detalhe, cada característica. Foi quando Carolina lhe perguntou:
- Por que você não para de me olhar?
Ele respondeu:
- Sua beleza me faz lhe olhar demais.
Ela respondeu, com muita vergonha:
- Muito obrigada! Você também é muito bonito.
Dançaram a noite toda. Ficaram juntos, acompanharam o bloco de carnaval e até andaram de mãos dadas. Foi quando o bloco acabou e já era noite.
Carolina já estava muito cansada e com muito sono. Ele então, levou ela para um hotel, onde dormiram em camas separadas.
Dez horas da manhã, ele a acordou com urgência e disse:
- Carolina, já era para você ter ido embora!
Ela respondeu:
- Eu não tenho hora para chegar em casa, pois moro sozinha.
E ele então disse:
- Não vou te deixar sozinha em um hotel. O que as pessoas irão pensar?
Carolina o chamou para passear de moto e ele lhe respondeu:
- Não me leve a mal, tenho que trabalhar. Mas, já que é você que está pedindo: Vamos.
Foram passear de moto. Ele levou Carolina para conhecer a cidade e anoiteceu.
Então ele disse que não poderia mais ficar com ela, que tinha que levá-la embora.
Carolina então disse:
- Tá, eu entendo.
- Me dê o endereço que eu te levo. Disse ele.
Carolina deu o endereço e insistiu para que ele lhe deixasse na porta do cemitério.
Ele achou isso muito estranho, mas fez o que ela pediu.
A noite estava muito fria e gelada, ele então disse:
- Vou deixar a minha capa com você e depois vou neste endereço buscar a capa. Tá certo? E foi embora.
Dias depois, voltou para buscar a capa no endereço e quem o atendeu foi a mãe de Carolina. Depois de conversarem bastante, ele olhou para um quadro e viu a foto da moça. E perguntou:
- E aquela moça ali?
E a senhora respondeu:
- Que brincadeira de mal gosto. Aquela é minha filha, ela morreu a muito anos.
E ele respondeu:
- Não, mas eu fiquei com ela no bloco de carnaval que teve há alguns dias atrás.
A mãe de Carolina disse:
- Se o Senhor quiser, eu te levo ao túmulo de minha filha.
O homem desesperado, chorando muito, concordou.
Quando eles chegaram ao cemitério, ele viu a capa que emprestou a Carolina em cima do túmulo.
- Olha lá a capa que emprestei a ela!
A mãe de Carolina fala:
- Desculpa, Senhor. Mas minha filha morreu já faz algum tempo.
 
Escola Estadual Professor Afrânio Lages
9º Ano A
Reconto da lenda urbana” A Mulher da Capa Preta.”
 
Nome do(a) aluno(a): Pesquisa de texto: Adeilson do Nascimento Silva, Thiago Petrúcio dos Santos, Crislaine Silva Santos, Matheus Cabral de Oliveira; Givanildo Silva Santos, Thiago Ferreira dos Santos, Thiago Ferreira Santos.
Produção de texto: Danielle Gomes da Silva, Michelle Gomes da Silva, Elias dos Santos Silva, Elizeu Leite dos Santos, Alessandra Silvestre dos Santos, Fabiana Santos de Oliveira, Raiane da Silva Santos.
Revisão de texto: Raissa da Silva Santos, Yasmim Rejane da Silva Santos, Dayanne dos Santos Dias, Eduarda da Silva Frazão, Nathália Jackeline Valeriano, Carla Manuela da S. Santos, Mirna Lícia da Rocha Silva.
Ilustração: Rafael Luiz Rocha Gama, Roberto carlos ferreira, Alexssandro Panta da Silva, Stephanie Kelian ferreira, Amanda Myrelly dos santos e Jonatan Rodrigues dos santos.
Professor(a)-Orientador(a): Alzira Maria Freire Tavares

A Bela da Capa Preta
Carolina Sampaio estava sentada, encantada com o lindo baile. A melodia era tão magnífica que ela chorava de alegria, o lustre era muito lindo, a decoração do baile maravilhosa. Carolina usava belas joias e um vestido longo avermelhado e muitas pessoas comentavam que era ela a menina mais linda daquele baile.
No mesmo baile, estava um lindo rapaz com um sorriso galanteador e muito bem vestido: calça jeans meio justa, camiseta branca e uma capa de couro preta. Entrando no salão, deparou-se com a moça mais bonita da festa, fitou os olhos nela e não conseguia disfarçar tamanho encantamento. Ele nunca se sentira assim antes, por um momento, pensou em ter um relacionamento sério, em até casar...Estava cansado da vida de boemia. Encantou-se com a beleza da moça e estava ansioso para ir até ela mas, confuso, ficou se perguntando:
- Será que ela está acompanhada de algum cavalheiro? Se não estiver , será que essa bela mulher vai querer um homem como eu?
Mesmo com esses pensamentos, ele esperançoso, aproximou-se da moça.
- Olá ! Como se chama a bela dama?
Ela, com um belo sorriso em seu rosto, respondeu:
- Chamo-me Carolina.
Ele puxou conversa e, sem perda de tempo convidou-a para uma dança. Ela aceitou seu convite e ele, entusiamado, logo pensou:
- Agora sim, vou ter uma bela mulher.
Terminado o baile, João Manoel insistiu para levar Carolina em casa e ela aceitou. Ao longo do caminho, ele parou o carro em uma praça para ver a bela noite estrelada, contando um pouco de sua vida para ela e os dois foram se encantando um pelo outro. Começou a chover e voltaram para o carro, continuando o percurso para a casa da moça. Carolina então, pediu-lhe que a
deixasse numa esquina antes de sua casa. O rapaz estranha:
- Por que uma esquina antes?
- Porque meus pais não me deixam chegar acompanhada.
Ao sair do carro, ainda chovendo, ele lhe empresta sua capa preta. Ela lhe dá seu endereço para que no dia seguinte ele possa pegá-la, rouba-lhe um beijo e vai embora.
No dia seguinte, ansioso por revê-la, o rapaz foi à casa de Carolina, com a desculpa de pegar sua capa.
Bateu à porta e apareceu uma senhora simpática vestida de preto que apresentou-se como a mãe de Carolina. Cumprimentando-a, o rapaz perguntou-lhe sobre Carolina e a senhora pôs-se a chorar, explicando-lhe que a menina havia falecido há mais de trinta anos. Ele insistia, dizendo que tinha dançado com a moça durante a noite anterior , a mãe da jovem, pensando tratar-se de uma brincadeira, expulsou-o de sua casa. Recusando-se a sair, o rapaz pediu-lhe que o escutasse e contou-lhe sobre o baile da noite anterior. A velha senhora ouviu com atenção e, em seguida, mostrou-lhe uma fotografia onde Carolina aparecia morta, dentro do caixão. Chocado e incrédulo, o rapaz continuou a insistir, incapaz de acreditar que sua amada estivesse morta.
Resolveram, então, ir juntos ao cemitério. O dia estava nublado e eles caminhavam tristes pelas alamedas cheias de pedrinhas, com os olhos fixos no chão, entre os túmulos decorados com belas imagens de anjos.
- Oh, meu Deus!
Ao ouvir a voz da senhora, ele ergueu lentamente os olhos e viu na lápide, o nome e a fotografia da bela jovem . Constatou que a capa que havia emprestado na noite anterior, estava estendida sobre o seu túmulo. A mãe de Carolina desmaiou e o rapaz saiu correndo para nunca mais voltar.
No cemitério da Piedade se encontra a sepultura de Carolina, a mulher da capa preta que desperta a curiosidade de todos que visitam , sendo considerado um fato real ou imaginário.
Desenho produzido pelos alunos do 9º ano A




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