Manter a greve até a próxima sexta-feira (10/05) para tentar “arrancar” do governo - por escrito, de maneira oficial e não “oficiosa” - um documento de acordo que inclua importantes pontos da pauta de reivindicações da categoria – esta foi a decisão tomada pelas/os trabalhadoras/es em educação da rede pública, em assembléia geral realizada na tarde desta 3ª feira (07/06), no Clube Fênix Alagoana.
A categoria, mais uma vez, manifestou sua contrariedade e insatisfação em relação à postura de inércia do Executivo estadual quanto à assinatura de documento que oficialize o atendimento imediato de um “pacote” de reivindicações que incluem pontos como reajuste salarial, progressões, alinhamento da tabela dos funcionários de escola, não desconto dos dias parados, efetivo funcionamento da mesa de negociações, melhorias profundas na estrutura da educação pública estadual, realização de concurso público na área, entre outros.
Com a presença delegações das cidades de Arapiraca, Pão de Açúcar, Matriz do Camaragibe, Palmeira dos Índios, São Miguel dos Campos, Santana do Ipanema, Penedo, Rio Largo, Delmiro Gouveia, União dos Palmares e Viçosa, e do vice-presidente da CUT/Al, Cícero Lourenço, a assembléia teve a participação especial do vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e ex-presidente do Sinteal, professor Milton Canuto de Almeida.
Para uma platéia atenta, Canuto alertou que o governo do Estado “peca por não definir políticas orçamentárias antecipadamente e com firmeza”, o que vem gerando um impasse nas negociações com as categorias, “especialmente com a educação”. Segundo ele, o governo solicitou 48 horas, antes de qualquer decisão da categoria, para apresentar resposta a partir de planilha de orçamento definida por ele próprio, a pedido do Executivo estadual.
Assembleia geral
A manutenção da greve até a próxima 6ª feira (10/06) veio acompanhada da decisão de realizar, neste mesmo dia, nova assembléia geral, a partir das 09h00, no Clube Fênix Alagoana, quando Sinteal e a categoria esperam poder analisar, discutir e votar um documento oficial (e não “oficioso”) do governo do Estado, com acordo efetivo de cumprimento à pauta de reivindicações da categoria.
Moção de apoio
A assembléia geral da educação aprovou por unanimidade uma moção de apoio aos companheiros e companheiras do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, que também se encontram em luta por salários dignos e dignas condições de trabalho, e que igualmente à realidade ora vivida em Alagoas, também vêm sofrendo a repressão por parte do governo carioca e pela cúpula militar.
Fonte: Assessoria de comunicação do Sinteal
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